domingo, 7 de julho de 2013

Frame Relay



Frame Relay é uma rede orientada a conexões sem controle de erros e nenhum controle de fluxo. Por se tratar de uma rede orientada a conexões, os pacotes são entregues em ordem (quando são entregues). Essas características tornam o Frame Relay semelhante a uma LAN de área externa. Sua principal aplicação é a interconexão de LANs instaladas em vários escritórios de uma empresa.
O Frame Relay se baseia em um conceito chamado circuito virtual, caminho bidirecional através da rede definido em software. Isso permite criar muitos caminhos virtuais por meio de uma única conexão física. Da camada 3 para cima, os circuitos virtuais são completamente transparentes de maneira que, do ponto de vista dos hosts, é como se realmente houvesse um circuito físico para cada conexão. O Frame Relay realiza essa tarefa utilizando Identificadores de Conexão de Enlace de Dados (DLCI – Data Link Connection Identifiers).
Cabeçalho Frame Relay
Campos:
·         A primeira parte do DLCI.
·         O bit de Comando/Resposta (CR – Command/Response) indica se esse é um comando ou uma resposta.
·         O Bit de Extensão (Ext. Bit – Extension Bit) permite um cabeçalho de três ou quatro bytes para expansão do espaço de endereços se requerido.
·         A segunda parte do DLCI.
·         O bit de Notificação Antecipada de Congestionamento Explícito (FENC – Forward Explicit Congestion Notification) indica ao dispositivo que está recebendo esse quadro a ocorrência de um congestionamento.
·         O bit de Notificação Retroativa de Congestionamento Explícito (BENC – Backward Explicit Congestion Notification) é fixado por um comutador na rede Frame Relay para fazer com que o dispositivo do receptor saiba que os quadros que o receptor está transmitindo estão causando congestionamento.
·         O bit Elegível para Descarte (DE – Discard Eligible) indica que esse quadro deveria ser descartado primeiro, no caso de um congestionamento.
·         O bit de Extensão (EA - Extesion) permite um cabeçalho de três ou quatro bytes.
Os circuitos virtuais são de dois tipos:
·         Circuito Virtual Permanente (PVC): é um circuito configurado manualmente.
·         Circuito Virtual Comutado (SVC): quando um nó tem dados a serem enviados, um SVC é criado para funcionar e depois os dados são transmitidos através dele. Após isso, depois de um período de inatividade, ele é desligado ou removido. Isso garante a flexibilidade da rede, pois os dispositivos podem ser movidos sem que os caminhos virtuais precisem ser reconfigurados manualmente.

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