Frame Relay é uma rede orientada
a conexões sem controle de erros e nenhum controle de fluxo. Por se tratar de
uma rede orientada a conexões, os pacotes são entregues em ordem (quando são
entregues). Essas características tornam o Frame Relay semelhante a uma LAN de
área externa. Sua principal aplicação é a interconexão de LANs instaladas em
vários escritórios de uma empresa.
O Frame Relay se baseia em um
conceito chamado circuito virtual, caminho bidirecional através da rede
definido em software. Isso permite criar muitos caminhos virtuais por meio de
uma única conexão física. Da camada 3 para cima, os circuitos virtuais são
completamente transparentes de maneira que, do ponto de vista dos hosts, é como
se realmente houvesse um circuito físico para cada conexão. O Frame Relay
realiza essa tarefa utilizando Identificadores de Conexão de Enlace de Dados
(DLCI – Data Link Connection Identifiers).
Cabeçalho Frame Relay
Campos:
·
A primeira parte do DLCI.
·
O bit de Comando/Resposta (CR – Command/Response)
indica se esse é um comando ou uma resposta.
·
O Bit de Extensão (Ext. Bit – Extension Bit)
permite um cabeçalho de três ou quatro bytes para expansão do espaço de
endereços se requerido.
·
A segunda parte do DLCI.
·
O bit de Notificação Antecipada de Congestionamento
Explícito (FENC – Forward Explicit Congestion Notification) indica ao
dispositivo que está recebendo esse quadro a ocorrência de um congestionamento.
·
O bit de Notificação Retroativa de
Congestionamento Explícito (BENC – Backward Explicit Congestion Notification) é
fixado por um comutador na rede Frame Relay para fazer com que o dispositivo do
receptor saiba que os quadros que o receptor está transmitindo estão causando
congestionamento.
·
O bit Elegível para Descarte (DE – Discard
Eligible) indica que esse quadro deveria ser descartado primeiro, no caso de um congestionamento.
·
O bit de Extensão (EA - Extesion) permite um
cabeçalho de três ou quatro bytes.
Os circuitos
virtuais são de dois tipos:
·
Circuito
Virtual Permanente (PVC): é um circuito configurado manualmente.
·
Circuito
Virtual Comutado (SVC): quando um nó tem dados a serem enviados, um SVC é
criado para funcionar e depois os dados são transmitidos através dele. Após
isso, depois de um período de inatividade, ele é desligado ou removido. Isso
garante a flexibilidade da rede, pois os dispositivos podem ser movidos sem que
os caminhos virtuais precisem ser reconfigurados manualmente.
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